Máquina do Destino – 1ª Temporada- Apple TV Plus

Máquina do Destino – 1ª Temporada- Apple TV Plus

E se você pudesse ter acesso a uma tecnologia no qual revelasse com seu propósito, como você lidaria? Ou como crer naquilo que pra você, sabendo que ela é uma máquina, qual o mistério dela? Até a onde está nossa capacidade de livre arbítrio. Para onde eu vou ou que eu sou, até sobre como lidar com frustrações, sobre alguns temas que a série Máquina do destino da Apple TV Plus aborda.

Na série Máquina do Destino vamos acompanhar a trama de um professor que se sente infeliz e surge então uma máquina no qual diz qual seu propósito que está mudando a vida de pessoas a sua volta, uma série que mescla comédia e ficção científica.

Vale a Pena ?

Bem já deixando claro desde o início assim como algumas respostas para perguntas no Direito, depende… a série não é muito gostosa de se acompanhar então o estilo pode fazer com que alguns desistam ou também pode ser que mesmo que continue pode ser que não agrade pois o ritmo não é dos melhores e eles também não te fazem se interessar nos primeiros episódios pela série.

Sobre a trama

Bem na série vamos acompanhar esse professor o personagem Dusty vivido pelo ator Chris O’Dowd, no qual acompanhamos sua vida pacata e cotidiana, na qual ele mesmo começou a se questionar se a vida seria só aquilo, nisso em uma loja nos temos uma máquina tecnológica que ninguém sabe como ela chega nesses resultado, mas o dono da loja diz que ela revela seu propósito de vida, porém o personagem é cético, e questiona a veracidade disso, mas conforme passa ele percebesse a infelicidade de como está sua vida talvez tenha aumentado ainda mais, e nisso ele descobre que a máquina está fazendo muito sucesso com as pessoas, fazendo com que tenha longas filas para saberem seu propósito.

Cabe se dizer que eu não morri de amores pela série máquina do destino, então em alguns momentos vou falar o que considero negativo mesclando com algo positivo, para não dizer que não foi completamente do meu agrado, os três primeiros episódios na minha opinião são sofríveis.

Embora se tenha todo esse drama envolta da figura do Dusty, pouco se desenvolve nesses episódios, embora tenham por volta dos trinta minutos os episódios parecem que possuem muito tempo, é enfadonho e o jeito que ele apresentam a história para estabelecer a trama pra mim é genérica demais.

Continuando…

Esse efeito batido que muitos não conseguem respaldar na futilidade, o discurso me parece vazio, uma vez que ele tem uma boa relação com a esposa e aparentemente até com a família, em nenhum momento parece que de fato se tem algo de errado ali, ou que sua sala não possui alunos dedicados, mesmo ao plano de fundo, discutir sobre a onde pertencer nada disso é nítido em cena.

Mesmo em algo subjetivo é preciso haver um significado e não parece ter, parece algo genérico, como os alunos que se aproximam do professor por interesses em comum, o estereótipo do menino quieto, a garota negra com problemas internos, a garota branca sem noção, a garota com cara de patricinha que é inteligente, os esportistas, o professor que apresenta partes das suas desilusões através das aulas nos alunos.

Os personagens

Tudo que é apresentado inicialmente é extremamente genérico e não faz com que você queira continuar a série. Além dos personagens em si quase nenhum tenha real carisma. Contudo, temos algumas ressalvas como o personagem Giorgio, que traz uma personalidade que pode se considerar excêntrica. Mas ele traz um tom de humor muito bem conduzido tendo uma melhora considerável quando ele está em tela, parte disso não é só pelo personagem ser bacana, mas também pelo ator Josh Segarra que está entregue ao papel.

Outra personagem interessante, é a personagem Cass interpretada pela atriz Gabrielle Dennis, a personagem Cass é uma pessoa que também está insatisfeita, mas ela configura a pessoa que se anula pela outra. Ela tem dentro dela uma vontade de crescer, de ser algo diferente. Com o passar dos “EP”, ela vai desenvolvendo suas inseguranças, seus desejos. Principalmente após a máquina que revela destino destinar ela a algo gigante. E é aí que ela busca novos horizontes, onde ela demonstra que quer que as coisas mudem.

Apesar de ter um estereótipo de pessoa que tem algum problema interno, a personagem Trina (Djouliet Amara), é uma dos personagens que melhor tem seu desenvolvimento. Ela tem seu conflito interno devido a problemas pessoais, nisso ela questiona sobre a sua vida.

O que tem de positivo?

Vamos então aos pontos positivos embora parece uma trama genérica, os traumas ou drama interno dos personagens se desenvolvem muito bem após um tempo, eles melhoram o timing cômico e drama para uma ficção científica, do qual se questiona de onde vem a máquina, o qual manipulável ela pode ser, seu fator veracidade uma vez que propósitos diferentes de certos destinos, podem ser alterados.

Isso reflete na questão da filosofia por exemplo do que é real e mentira, pois o propósito não é uma verdade absoluta, então se cria algo que não é verdade ou mentira, criando assim um efeito de contingência.

O personagem Dusty melhora após o quarto episódio, ele consegue se aprofundar mais na questão do que eu quero ser, e seu personagem melhora na comédia também.

É legal de ver o debate que eles trazem sobre destino, livre arbítrio, sobre superação, e também um debate de como deixamos a tecnologia e como isso pode ajudar, mas também nos prejudicar, fazendo com que muitas vezes deixamos de ser a nossa essência, deixamos de ser nós por algo, ou pelo outro, deixando de ser quem somos por ações terceiras, além também de se permitir superar.

Cada episódio vão desenvolvendo os personagens, embora alguns mesclem vários acontecimentos, ela sabe distribuir bem a história e a que ponto quer chegar depois do quarto episódio.

É bom o questionamento sobre a máquina em si, ela estaria propensa a uma espécie de prisão mental nos moradores daquela pequena, q série Máquina do destino da Apple Tv PLUS, deixa um gancho interessante sobre o que seria o upgrade que a máquina chegou a fazer.

Conclusão e o futuro da Série

A trama, uma vez que já está consolidada, do quarto em diante a série tem sua melhora. Mas seus problemas ao não saber desenvolver a história, atrapalha e muito a experiência tornando algo bem restritivo.

Em breve estreia a segunda temporada de “Máquina do Destino” de forma exclusiva na Apple TV Plus. Possivelmente o ritmo vai ser diferente pois não vai precisar se preocupar em explicar tudo já que os personagens.

Avaliação: 3 de 5.

Confira o trailer da Série

Ficha Técnica

Título Original: The Big Door Prize (Season 1)
Direção: Anu Valia Declan Lowney Jenée LaMarqueMolly McGlynn (I) Todd Biermann
Duração: Aprox 34 minutos
País: EUA, Coreia do Sul
Gênero: Drama, Comédia, Ficção científica
Ano: 2023
Classificação: 14 anos

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