Crítica | Noé (Netflix)

Crítica | Noé (Netflix)

A Netflix está cada vez mais presente na vida dos amantes de séries, filmes e animações. Com uma biblioteca pra lá de eclética, o famoso serviço de streaming também conta com boas e variadas opções para quem curte produções bíblicas. Tendo estreado ontem (01) no catálogo da plataforma, Noé narra a famosa história sobre o escolhido por Deus para salvar todos os animais, uma vez que o Criador se “arrepende” de ter dado ao homem o domínio do planeta.

No longa, quando Deus decide que a humanidade se tornou muito pecadora e deve ser varrida da Terra, ele escolhe Noé (Russell Crowe), um homem piedoso, para uma grande tarefa. Noé deve construir uma arca grande o suficiente para acomodar sua esposa (Jennifer Connelly), filha adotiva (Emma Watson), filhos (Logan Lerman, Douglas Booth e Leo McHugh Carroll) e suas esposas – além de casais reprodutores de todos os animais. Quando a tarefa é concluída, Noé e sua família testemunham a ira de Deus na forma de um dilúvio apocalíptico.

Vale a pena?

Filmes bíblicos, ou melhor, mitológicos, muitas vezes são difíceis de julgar, já que muitas vezes são coloridos pelas visões da sociedade na época em que são feitos. Dito isso, este foi convincente com a mensagem subjacente de que a humanidade “quebrou” a criação, guerreando uns com os outros e destruindo o meio ambiente.

Sendo assim, vamos lá. O filme começa no começo. Literalmente.

Após uma rápida recapitulação dos destaques do Antigo Testamento – a Criação, Adão e Eva no Jardim do Éden e Caim vs Abel – encontramos Noé, o último descendente de Seth, filho de bom coração de Adão e Eva. O mundo em que ele vive é um lugar perigoso, governado pela linhagem sanguinária de Caim, mas Noé e sua família vivem pacificamente como amantes da natureza. Isto é, até Noé ter um sonho apocalíptico perturbador. Consultando seu avô Matusalém (Anthony Hopkins), ele determina que o Criador quer que ele construa uma arca e a carregue com dois de cada criatura na terra antes de um grande dilúvio que destruirá a humanidade e a violência que ela comete.

Alguns podem criticar o filme por não ser reverente o suficiente, mas Aronofsky trata a história como uma coisa viva que respira e não um artefato de outra época. A adição de uma criação espetacular da sequência do mundo, conforme narrada por Noé, pode incomodar os criacionistas, mas é uma releitura comovente e bela da história bíblica.

Por fim, este filme leva a escuridão a um nível totalmente novo, tanto visual quanto metaforicamente. Possui alguns dispositivos de enredo estranhos e inexplicáveis ​​que são usados ​​para impulsionar os eventos. Este é um grande problema para o filme. Além disso, possui alguns visuais espetaculares e horripilantes que o manterão assistindo. Performances de alto calibre de todo o elenco, mas não o suficiente para recomendar.

Confira o trailer de Noé

Avaliação: 2.5 de 5.

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Ficha Técnica

Direção: Darren Aronofsky
Roteiro: Darren Aronofsky e Ari Handel
Duração: 137 minutos
País: Estados Unidos
Gênero: Ação, aventura e drama
Ano: 2014
Classificação: 14 anos

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