Filmes para celebrar os 86 anos de Jane Fonda

Filmes para celebrar os 86 anos de Jane Fonda

Neste dia 21 de dezembro, a lendária atriz Jane Fonda celebra 86 primaveras. Filha do lendário ator Henry Fonda e da socialite Frances Ford Seymour, Jane é considerada um ícone do cinema, e uma das melhores atrizes da história. Mas sem engana que pensa que Jane fica apenas no campo da atuação. Ativa em diversas causas, cansamos de ver Jane sendo presa consecutivamente em 2019, por protestar contra as mudanças climáticas. Alías, o papel de ativista de Jane, vem desde os anos 60.

Esta é apenas uma, das dezenas de bandeiras que Fonda defende. Apesar disso, vamos focar aqui, na parte cinematográfica da vida de Jane. Filha de um dos maiores atores de sua geração, Jane Fonda começou a atuar na década de 60. Com uma carreira que já passa das seis décadas, a atriz já fez de tudo um pouco no cinema, e já levou para casa diversos prêmios, entre eles 2 Oscars.

Vamos a lista

Cat Ballou (1965)

Um western as vezes pouco lembrado, Cat Ballou foi o primeiro grande filme de Fonda.  A história envolve uma mulher que contrata um notório atirador para proteger o rancho de seu pai e, mais tarde, para vingar seu assassinato, porém, logo pela descobre que o atirador não é quem ela esperava.

O filme deu o Oscar de melhor ator para Lee Marvin, e foi um dos últimos trabalhos do cantor Nat King Cole, que faleceu quatro meses antes do filme ser lançado. Carregado de refêrencias ao genêro, o filme transformou Fonda num nome conhecido em Hollywood. Ela que, antes do filme, se aventurou em alguns filmes franceses.

Barefoot in the Park (1967)

Segundo filme da parceria de Fonda com Robert Redford, Barefoot in the Park foi outro sucesso para a atriz. Na comédia, um jovem casal recém-casado, Paul, um advogado conservador, casa-se com a vivaz Corie, mas a sua relação altamente apaixonada se transforma em uma discórdia cómica em Nova Iorque. 

Uma comédia romântica cheia de personalidade, o filme foi um sucesso, e traça uma bela análise do casamento e das relações nos EUA dos anos 60. Onde se teve um confronto de gerações forte, a personagem de Fonda não poderia representa-la da melhor maneira.

Barbarella (1968)

Apesar de cult para muitos, a história de Barbarella continua confusa até hoje. Apesar de não ser a ficção cinetífica mais bem feita, o filme tem uma trabalho técnico que vale a pena ser prestigiado.

No filme, Fonda é uma viajante espacial e representante do governo da Terra Unida enviada para encontrar o cientista Durand Durand, que criou uma arma que poderia destruir a humanidade.

O filme marcou uma geração por seus visuais exagerados, e o figurino de Fonda se tornou objeto de adoração na cultura pop. Este filme fez da atriz um simbolo sexual por muito tempo, mas também mostrou que Jane Fonda estava diposta a explorar os mais diferentes genêros do cinema. Alías, uma curiosidade, o nome da banda Duran Duran, vem do antagonista do filme. O que mostra a sua enrmore influência na cultura pop.

Klute (1971)

Dirigido e produzido por Alan J. Pakula, este filme deu a Jane Fonda seu primeiro Oscar de Melhor Atriz. No filme, o detetive Klute (Donald Sutherland), um policial do interior, vai a Nova Iorque procurar um amigo desaparecido. No meio das investigações, ele conhece uma prostituta (Fonda) que teve contato com o homem que ele procura. Os dois se apaixonam e ela passa a ser perseguida por um estranho assassino.

O filme foi amplamente elogiado, e Jane Fonda se tornou a primeira da família Fonda a levar uma estatueta do Oscar para casa. Klute faz parte da ”trilogia da paranóia” do diretor, que também inclui  The Parallax View (1974) e All the President’s Men (1976). A atuação de Jane Fonda neste filme é facilmente uma das melhores de sua vida.

Coming Home (1978)

O filme com uma das cenas de sexo mais lembradas da história. Apesar de ter ficado na memória de muita gente por isso, Coming Home do diretor Hal Ashby é um drama que envolve um triângulo amoroso dos mais complexos do cinema.

O filme segue uma mulher infeliz no casamento, seu marido fuzileiro naval e um veterano paraplégico da Guerra do Vietnã com quem ela desenvolve um relacionamento amoroso. Tudo isso enquanto seu marido está no Vietnã.

O filme deu o Oscar de Melhor Ator para Jon Voight e Melhor Atriz para Jane. Apesar da química, quem rouba a cena no longa são Jane Fonda e Bruce Dern. A atriz exerce como ninguém o papel de uma mulher amargurada, que tenta encontrar equilíbrio entre um marido por quem ainda tem sentimentos, e um novo amor. A cena de Bruce Dern no final do filme, olhando sem uma direção na praia, é magistral.

The China Syndrome (1979)

Em alguns sentidos, é muito bom ver como The China Syndrome envelheceu que nem vinho. Um filme muito a frente de seu tempo, e que claramente teve ideia no que Jane Fonda defende até hoje, este thriller é uma daquelas jóias perdidas na carreira da atriz.

O filme segue uma repórter de televisão e seu cinegrafista que descobrem acobertamentos de falhas de segurança em uma usina nuclear. O título” Síndrome da China ” é um termo fantasioso que descreve um resultado fictício de um colapso nuclear, onde os componentes do reactor derretem através das suas estruturas de contenção e penetram na terra, “até à China”.

Como se prevesse o futuro, 12 dias antes do lançamento do longa, um acidente nuclear na Pensilvânia ocorreu quase que da mesma maneira que é descrita no filme. O filme trouxe luz sobre a questão da segurança em usinas nucleares, e mostra o quão danosa é este tipo de energia. Isso sem falar no elenco do longa, que entre outros, tem Michael Douglas e Jack Lemmon em forma magistral.

9 to 5 (1980)

Uma comédia inteligente e bem estruturada, 9 to 5 é um filme único. Além de falar de ambientes de trabalho tóxico, ele questiona qual o lugar da mulher num ambiente de trabalho, tudo isso feito em atuações marcantes do trio Jane Fonda, Lily Tomlin e Dolly Parton.

No filme, três assistentes de um escritório resolvem se vingar de seu chefe, que as explora e maltrata. O plano é prendê-lo em casa enquanto tomam o controle do escritório — fato que eleva a produtividade. O problema é: e quando ele voltar?

Marcante e questionador, o filme mostra a veia cômica e inteligente de Fonda afiada como nunca. Isso sem falar na marcante música do longa, 9 to 5 se tornou um dos maiores hits da carreira de Dolly Parton, e está até hoje presente em seus shows.

On Golden Pond (1981)

Para fechar a lista, talvez o filme mais tocante da carreira da atriz, e que tem um drama famíliar real de Jane posto em tela. A atriz sempre teve uma relação conturbada com o pai, Henry, e o filme faz um elo com essa questãode forma franca. Tudo no filme parece natural e podemos de fato acreditar em tudo que ele nos mostra.

No filme, Norman (Henry Fonda), um professor aposentado e rabugento que enfrenta muitos efeitos do envelhecimento, está afastado de sua filha, Chelsea (Jane Fonda). Em sua casa de verão em Golden Pond, Norman e sua esposa Ethel (Katharine Hepburn) concordam em cuidar de Billy, filho do novo namorado de Chelsea, e um relacionamento inesperado floresce.

O filme tem uma das cenas mais bonitas entre um pai e uma filha num filme. Num determinado momento, os personagens de Jane e Henry Fonda conversam num barco, e meio que a atriz se abre com o pai, misturando realidade e ficção. Se vermos com atenção, Henry Fonda ficou muito emocionado, e a própria Jane já disse que foi uma das cenas mais difíceis que ela já fez.

O filme rendeu um atrasado Oscar de Melhor Ator para Henry Fonda, e o de Melhor Atriz para Katharine Hepburn. Este foi o último filme de Henry, e é o filme mais pessoal de Jane Fonda.

E chegamos ao fim, nada mais justo com esta lenda da sétima arte, do que celebrar sua vida e seus trabalhos. Viva Jane Fonda.

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