Pantera Negra: Wakanda Para Sempre | Crítica

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre | Crítica

Com a estréia de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, a Fase 4 da Marvel chegou a sua penúltima produção, e após ser bem contestada pelos fãs em relação a qualidade de seus filmes e séries, em pleno 2022, ano de copa do mundo, a Marvel acaba de anotar o maior golaço desde Vingadores: Ultimato.

Como não poderia ser diferente, o longa presta belas homenagens a Chadwick Boseman, intérprete do Rei T’Challa – O Pantera Negra – que morreu de câncer em 2020.

O principal desafio do filme surge bem antes do lançamento. Ryan Coogler precisava não só homenagear e incorporar o luto ao roteiro e a narrativa da história, como também deu continuidade ao legado Pantera Negra. Filme que rendeu mais de US$ 700,05 milhões e se tornou a 2° produção mais lucrativa da Marvel Studios. Com um roteiro impecável, Coogler conseguiu entregar um longa que emociona, que fideliza a essência política do Pantera Negra e que prende a atenção do espectador pelos 161 minutos de duração. No auge de seus 37 anos e sendo reconhecido como um dos diretores mais promissores de Hollywood, Coogler foi um artista e sem dúvidas estará entre os candidatos a concorrer a estatueta do Oscar de melhor direção.

Enfim, vamos ao longa! Quero começar destacando a atuação da Letitia Wright. Em clima de luto, dor e vingança, Shuri nos entrega uma narrativa de perda. Tudo em volta da personagem é sentido! as expressões, os gritos, os choros, os diálogos e os gestos fazem com que o público sinta as mesmas emoções. Afirmo, senti como se uma lança de Vibranium atravessasse o meu peito durante o 1° ato.

A grata surpresa fica pela introdução do povo de Talokan. Sem medo de censura, afirmo que o reino de Talokan é o lugar mais lindo do UCM. A origem e história de Namor foi muito bem apresentada, além de uma atuação impecável do Tenoch Huerda. O ponto forte da introdução também é graças aos cânticos e aos habitantes do reino, que são bem diretos, cruéis e causam um impacto muito forte ao longa.

Também é de suma importância enfatizar que Angela Basset entrega uma ótima atuação como Ramonda, a Rainha Mãe. Ela é de extrema importância no 1° e no 2° ato do filme, e sua interação com Shuri trás o tom de imponência feminina com a rainha e a princesa sendo os pontos altos na proteção e no governo de Wakanda.

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é forte, imponente e comovente. O fã da Marvel dorme aliviado após a estréia, e espera que as futuras produções continuem no mesmo nível de qualidade.

Por fim, o filme tem apenas 1 cena pós créditos.

Ficha Técnica

  • Direção: Ryan Coogler
  • Roteiro: Ryan Coogler, Joe Robert Cole
  • Produção: Kevin Feige, Nate Moore
  • Distribuição: Marvel Studios
  • País: Estados Unidos
  • Duração: 161 minutos
  • Classificação: 14 anos 
  • Ano: 2022

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