Peter Pan e Wendy | Crítica

Peter Pan e Wendy | Crítica

Desde que a Disney criou o Live-Action de Cinderella, a empresa percebeu como tem sido lucrativo a criação de adaptações de algúns dos seus desenhos clássicos para o público jovem atual. Com Peter Pan, não foi diferente.

A Animação de Peter Pan foi lançada em 10 de Abril de 1953, tornando-se um clássico Disney e em 2023, Peter Pan e Wendy chega para nós na plataforma Disney+. Um novo Live-action que conta a hístoria do menino perdido e seus amigos.

Enredo

Wendy, João e Miguel são irmãos onde residem em Londres com seus pais e sua cadelinha Nana. Vivem criando histórias, brincadeiras inspiradas em Peter Pan. Tudo por influências das histórias de ninar que a mãe dos três contará para eles antes de dormir.

Porém, Wendy já está bem crecida, sendo cobrada pelos seus pais que ela precisa ser mais madura e ser um exemplo para seus irmão e Wendy não aprova isso. Fica lastimando para sua mãe que se pudesse seria criança para sempre.

Posteriormente aos acontecimentos, Peter Pan aparece com Sininho para busca-los e leva-los para a terra do nunca. Onde terão várias aventuras e irão conhecer os meninos perdidos e enfrentar o capitão gancho.

Gancho não era seu nome Verdadeiro

J.M. Barrie foi o roteirista fundador da história Peter Pan. Onde ele escreveu para uma peça de teatro em 1905. Ele deixou claro em seu roteiro que o Capitão Gancho não era o seu nome verdadeiro e o novo filme da Disney explora muito bem isso, explicando como o personagem se transformou em Gancho e o porquê o acontecimento levou a aquilo.

A Diversidade na História

O mais interessante é que agora os Meninos Perdidos nem todos são do sexo masculino e eles tem suas caracteristicas bem especificas. Sem contar que Peter Pan e Wendy é o primeiro filme da Disney a incluir um ator com Sindrome de Down nem suas obras.

As garotas foram adicionadas no grupo. Até a personagem Tigrinha, tem muita lealdade e companherismo, o que originalmente ela é uma vítima do Gancho salva pelo Peter. Ela ajuda o Pan combater o Gancho e tem até uma atitude de ser guardiã do menino, porém ele não reconhece isso de início.

Sininho VS Wendy

Uma coisa que odiava quando era criança era a competitividade feminina que a Sininho tinha com a Wendy. Ela tinha um ciúmes doentio pelo Peter e quando Wendy chegou a terra do nunca, fez coisas horríveis ao ponto de quase colocar a vida da Wendy em risco.

Nesta nova adaptação não há isso, as duas viraram boas amigas desde o começo e conversaram bastante. Wendy tenta ouvir a Sininho sobre as frustrações dela com o Peter. Uma repaginação muito legal da relação das duas.

Fotográfia

A fotográfia de Peter Pan e Wendy me lembrou muito o estilo do filme Peter Pan dirigido por P. J. Hongan. Aquele que lançou em 2003 e todo mundo tinha um crush de infância nos atores Jeremy Sumpter e na Rachel Hurd-Wood, lembra?

As coisas são bastante lúcidas e bem coloridas. Acho bacana como eles deixaram as cores vibrantes e cheias de vida quando se tratam do Peter e no mundo do Gancho as cores são bastante puxadas para tons frios e beges. Como se ser adulto fosse algo sem graça.

Vale a Pena?

A Sensação nostálgica é boa para os mais velhos e com certeza a geração nova vai gostar bastante. A música, as cenas, os efeitos, todos estão muito lúdicos e caprichados.

Único ponto que eu fiquei um pouco incomodada é que achei o roteiro apressado demais para contar as coisas. Mas o filme vale muito a pena para assistir com as crianças ou matar a saudade de se sentir uma.

Avaliação: 3.5 de 5.

Ficha Técnica

Direção: David Lowery
Roteiro: David Lowery, Toby Halbrooks
Duração: 1h 49m
País: Estados Unidos
Gênero: Fantasia e Aventura
Onde assistir: Disney+
Ano: 2023
Classificação: Livre

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