Ruim Pra Cachorro | Entrevista com elenco de dublagem

Ruim Pra Cachorro | Entrevista com elenco de dublagem

Primeiramente, o próximo filme da Universal Pictures estreia hoje nos cinemas. O longa “Ruim Pra Cachorro” chega nas telonas nesta quinta feira e traz consigo um elenco bem pesado na dublagem com nomes pesadíssimos da comédia, como por exemplo: Bruna Loise, Fábio Rabin e os comediantes que integram o maior grupo de comédia do Brasil – “Os Quatro Amigos”.

Sendo assim, nós da Team Comics já vimos o filme e inclusive, tivemos a honra de conversar com o incrível elenco de dublagem. Enfim, confira a entrevista com os dubladores de Ruim Pra Cachorro abaixo:

4 AMIGOS

TC: O filme tem um linguajar bem despojado, bastante gírias e tal. Se não fosse um projeto assim, vocês aceitariam participar? Até por que, a temática do filme tem muita sintonia com o trabalho de vocês.

4 Amigos: Não, não aceitaríamos, por que se fosse algo mais formal, aí já teria que ser ator ou dublador de verdade pra poder entregar um trabalho bem feito. Felizmente calhou de ser algo que combina conosco, então foi perfeito.

TC: Vocês são humoristas que estão no topo, já fizeram uma ponta como atores na série do Dihh (O Processo), agora estão debutando como dubladores. O que falta para vocês serem artistas ainda mais completos?

4 Amigos: Somos focados no stand-up e por mais que as pessoas pensem que a gente queira expandir e evoluir para outras áreas, nós realmente só fazemos coisas que achamos legais, sabe? Indiferente do cachê, aceitamos dublar pela ideia do projeto, de trabalhar com o Wendell, de ter nossa liberdade criativa e etc.

TC: Eu realmente queria abordar vocês sobre isso, já que o titânico Wendell Bezerra dirigiu vocês. Como foi esse desafio ?

4 Amigos: Se não fosse a direção dele, não daria certo. Pela experiência dele, por ele ja conhecer e gostar do nosso trabalho. E obviamente é mais fácil obedecer quando tem o Goku falando né (risos).

TC: E como foi a liberdade de improviso no texto de vocês?

4 Amigos: É assim, a gente grava duas versões, uma do script e uma livre; obviamente uma era mais “clean” e outras mais pesada, porém isso não se aplicava a todos os personagens. Ainda assim, colocamos nossa identidade no texto.

Wendell Bezerra, Bruna Louise e Fábio Rabin

TC: Wendell, você está há bastante tempo na dublagem e já fez trabalhos com pessoas que não são da área. Eu quero saber se na sua opinião, esse foi o projeto perfeito pra quem não é dublador, visto a afinidade entre os comediantes e o texto do filme?

WB: Esse é meu trabalho, fazer parecer que foi fácil. E pro dublador, seria muito mais difícil lidar com esse texto. Já que os comediantes tem essa afinidade, eu consegui extrair o melhor deles, ajudando no sincronismo, no tom, etc. Provavelmente esse foi o meu trabalho mais diferenciado e de satisfatoriamente poder dizer “Deu certo, chegamos lá”

TC: Rabin e Bruna, como foi a questão da liberdade criativa e improviso nas falas de vocês, visto que com certeza tem piadas que são ideias suas não é? Vide o exemplo da piada do Neto e o gambá…

Rabin: Pior que foi ideia do Wendell. Mas esse é o exemplo perfeito da sua pergunta, a tradução literal não tinha graça, aí cabe a nós pensar em algo divertido e que faça sentido para encaixar no texto. O Wendell realmente conseguiu extrair o melhor de nós.

Bruna: Rolou até um processo que o Wendell mostrou pra mim algumas cenas já concluídas, até pra eu me senti mais confortável e pra entender como seria o trabalho. Ali eu percebi que era só eu ser eu mesma que as coisas dariam certo.

TC: Bruna, acho seguro dizer que você é bem disruptiva e chegou no topo em uma área majoritariamente masculina, uma humorista de sucesso, está na Netflix e agora você está estreando na dublagem. E eu quero saber de você: Até onde você pode chegar pra se tornar uma artista ainda mais completa?

Bruna: Nossa, ótima pergunta. Eu sou apaixonada por stand-up, porém lá nos EUA, a galera que é da comédia é bem explorada em outras áreas, sabe? Atuando em filmes e séries, escrevendo, dirigindo e roteirizando… Então eu acho que aqui podemos crescer muito e vencer esse certo preconceito com comediantes, sabe? Tudo que você agrega comédia, ganha muito valor e o entretenimento precisa muito disso. A comédia tem muito a crescer e eu espero continuar fazendo parte desse crescimento e expansão, deixando um legado para gerações futuras.

Por fim, o filme Ruim Pra Cachorro já esta em exibição nos cinemas

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