O assassinato de um mafioso que envolveu uma das maiores atrizes da era de ouro de Hollywood

O assassinato de um mafioso que envolveu uma das maiores atrizes da era de ouro de Hollywood

Johnny Stompanato foi um gangster dos anos 50, que ficou famoso por ter sido marido da atriz Lana Turner. Stompanato foi membro da família Cohen, uma organização mafiosa liderada por Mickey Cohen, que comandou Los Angeles nos anos 50, e chegou a ser apelidado de rei da cidade. Cohen chegou a Califórnia em meados dos anos 50, fugindo de Ohio. Com várias recompensas por sua cabeça, ele contratou Stompanato para ser seu segurança pessoal. Inclusive, Johnny, um mulherengo, teve que tomar um puxão de orelha de Mickey. A pedido de Frank Sinatra, já que Johnny cortejava Ava Gardner, por quem Sinatra estava apaixonado..

Foi numa dessas oportunidades, em 1957, que Stompanato conheceu a atriz Lana Turner. Ela estava numa má fase, recém tinha terminado um relacionamento, e tinha sido demitida da MGM. Usando o nome de Johnny Steele, ele enviou diversos bilhetes, flores e presentes para a atriz, até que ela aceitou tomar um drink com ele. O galanteio demorou meses, e quando Lana descobriu seu verdadeiro nome, eles já estavam namorando.

A verdadeira identidade e briga com 007

Quando Turner descobriu quem Johnny realmente era, a atriz tentou de tudo para acabar com a relação. Porém, Stompanato não aceitava, e continuava os avanços, e quando Lana Turner tentou sair com outros homens, as coisas saíram dos trilhos. Certa vez, Johnny invadiu a casa da atriz, e lhe agrediu pela primeira vez. Para a surpresa de muitos, apesar dos insultos a agreções, o interesse de Lana no mafioso aumentava.

Entre os altos e baixos dos dois, em 1958, Lana foi para a Inglaterra filmar Vítima de Uma Paixão, filme de Lewis Allen, que trouxe a atriz de volta a fama. Foi nessa oportunidade, que Lana e um jovem Sean Connery tiveram um caso. Logo isso chegou aos ouvidos do mafioso, que foi para a Inglaterra, e ameaçou Sean com uma arma, porém, Connery o desarmou e deu um soco em Johnny. Ele, foi preso e deportado, porém sua história com Lana não tinha terminado.

O assassinato de Stompanaro

Em 1958, Lana Turner recebeu uma nomeação ao Oscar de Melhor Atriz pelo filme Peyton Place. Stompanaro ficou uma fera pela atriz não ter o convidado para ir com ela a cerimônia de entrega dos prêmios. A atriz, vendo a violência do gângster aumentar, o expulsou da casa dela.

Porém, no dia 04 de abril ele invadiu a mansão da atriz, e uma grande discussão se iniciou. Cheryl Crane, filha de Lana de 14 anos, dormia no momento da briga. Segundo ela mesma escreveu em sua biografia, ela correu para a cozinha e pegou uma faca, e entrou no quarto da mãe, esfaqueando Johnny no estomago em um golpe rápido e certeiro. Segundo ela, Stompanato tinha um cabide na mão, mas na hora confundiu com uma arma, e partiu em defesa de sua mãe.

Assim sendo, a garota foi a julgamento, e foi logo inocentada. Em partes, Johnny ser um mafioso não ajudou em sua defesa.

As teorias

Por fim, até hoje, muitos desacreditam da história de Cheryl. Segundo muitos, foi Lana quem matou Stompanaro, e sua filha teria assumido a culpa para não prejudicar a carreira da mãe. É comprensível, dado que a cena do crime que Lana relatou, não batia com a da polícia.

Foi somente em 1988, após 30 anos do caso, que Cheryl voltou a falar do assunto, publicando uma biografia, onde se dizia autora do crime. Em seu livro, ela também contou que foi vítima de diversos abusos sexuais por parte de  Johnny Stompanato e também de Lex Baker, que havia sido o terceiro marido de sua mãe.

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