Vermelho, Branco e Sangue Azul é uma ode ao amor queer

Vermelho, Branco e Sangue Azul é uma ode ao amor queer

E que rufem os tabores… Após uma espera eletrizante, os fãs de Vermelho, Branco e Sangue Azul puderam assistir ao filme um pouquinho mais rápido do que esperavam. A plataforma de streaming Prime Video soltou a adaptação do livro homônino no dia 10/08 às 21h, mesmo que seu lançamento estivesse previsto apenas para o dia seguinte.

O filme de Vermelho, Branco e Sangue Azul conta a história do romance entre os dois filhos mais badalados de duas nações: o príncipe da Inglaterra, Henry, e o primeiro filho dos Estados Unidos, Alex. No entanto, o relacionamento dos dois não pode ir a público, e eles têm que enfrentar as consequências disso.

Será que vale o seu tempo?

De uma forma geral, é muito claro que houve uma preocupação por parte da equipe de produção em trazer para as telas um romace doce e cheio de paixão. Assim, Vermelho, Branco & Sangue Azul desempenha um grande papel, uma verdadeira ode ao amor queer em todas as formas.

O filme – dirigido por Matthew Lopez e estrelado por Nicholas Galitzine (Príncipe Henry) e Taylor Zakhar Perez (Alex Claremont-Diaz) – foi de longe uma das melhores adaptações do ano. Isto é, olhando de uma perspectiva de fidelidade, a produção consegue se superar em diversos aspectos, mesmo tendo várias mudanças, que não prejudicaram a história de jeito nenhum.

Além disso, não há como não comentar sobre a atuação esplêndida do Nicholas Galitzine (Purple Hearts), que conseguiu transmitir um sentimentalismo ímpar para as cenas mais tensas. Assim como o seu companheiro de cena, Taylor Zakhar Perez fez um trabalho excelente, o que não era tão demonstrado nas dezenas de teasers lançados pelo Prime.

Mas e o filme pelo filme?

Saindo de uma esfera adaptativa, o longa é genuína comédia romântica. Todos os cenários revelam todo o cuidado que a equipe teve ao fazer tudo acontecer. É um filme doce, com a dose certa de drama e que não cai na mesmice que todos estão cansados de ver. Há uma renovação de ares, em se tratando da forma como as temáticas propostas são trabalhadas.

Porém, isso não significa que não houveram pontos baixos. Apesar de sua boa montagem de cenas, o roteiro de Vermelho, Branco e Sangue Azul peca em constância, seja por alguns furos facilmente encontrados ou pela falta desenvolvimento mais aprofundado de alguns temas. Isso acontece porque, assim como várias outras adaptações, o tempo é muito mais reduzido, o que não permite o aprofundamento. Não estraga a experiência do filme, mas dá uma sensação de pressa no decorrer do longa.

Avaliação: 4 de 5.

Confira o Trailer

Ficha Técnica

Direção: Matthew Lopez
Duração: 121 minutos
País: Estados Unidos
Gênero: Comédia, Drama, Público Young Adult
Ano: 2023
Classificação: 14 anos

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